segunda-feira, junho 19, 2006

Crédito Imobiliário Cresce

O mercado imobiliário não pára de crescer. Uma prova disso é o recorde histórico de financiamentos habitacionais da Caixa Econômica Federal. Nos cinco primeiros meses de 2006, o banco financiou para os capixabas R$ 96 milhões, contra R$ 47 milhões no mesmo período no ano passado. Isso significa um aumento de 104%.

A tendência é aumentar ainda mais a compra de imóveis financiados com o Feirão da Caixa da Casa Própria que acontecerá, em Vitória, nos dias 23, 24 e 25 próximos. Serão oferecidos mais de três mil imóveis. A Caixa espera realizar negócios da ordem de R$ 30 milhões, e atender cerca de 10 mil pessoas.

O recorde de financiamento habitacional foi registrado em todo o país. De janeiro até o dia 9 de junho, foram emprestados R$ 5,4 bilhões – valor 107% superior aos R$ 2,6 bilhões financiados no mesmo período do ano passado. Esse montante é o igual ao aplicado em 2002, e já beneficiou mais de 227,3 mil famílias brasileiras, neste ano.

Os números foram anunciados pela Caixa, no dia 12, durante encontro com empresários de vários segmentos da construção civil, promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio de Janeiro (Sinduscon–Rio).

Meta. "Pelo ritmo observado nestes primeiros meses, em 2006 serão aplicados os R$ 10,3 bilhões de meta e talvez até seja necessário ampliar o orçamento disponível para habitação", disse a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.

Ela também anunciou que a Caixa analisa um ajuste das linhas disponíveis para as construtoras. "Estamos discutindo a possibilidade de ter mais operações estruturadas, de acordo com a realidade de cada Estado, o que implicaria em mudanças em produtos e também na análise de risco de crédito", afirmou Maria Fernanda, ressaltando que a novidade já está em estudo.

O presidente do Sinduscon-Rio, Roberto Kauffmann, apresentou uma proposta relacionada ao Programa de Habitação de Interesse Social, que determina a construção de casas em locais próximos a linhas férreas e de metrô, o que foi muito bem visto pela presidente.

"É uma proposta arrojada e inovadora, que será objeto de análise por parte não só da Caixa como do Ministério das Cidades. Mas o importante é que a proposição dos empresários tem como objetivo a redução do déficit habitacional", frisou a presidente da Caixa.

Jornal A Gazeta (ES)

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