sexta-feira, julho 07, 2006

Em Fortaleza, aumentam as vendas de imóveis.

O jornal O Povo destaca: Vendas de imóveis crescem 38,7% na Grande Fortaleza


De janeiro a maio, a quantidade de imóveis comercializados em Fortaleza aumentou 38,78%

A venda de imóveis em Fortaleza e Região Metropolitana cresceu 38,78% nos cinco primeiros meses de 2006 em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Índice de Velocidade de Vendas (IVV), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), junto com as vendas também aumentou o nível de ocupação da mão de obra no setor. De janeiro a maio deste ano, 1.352 novas vagas foram abertas na construção civil. Um incremento de 24,3%. Somente em maio, o aumento foi de 5,2%, ou 345 vagas.

A maior ocupação em maio se deve ao crescimento nas vendas de imóveis em relação ao mês anterior, passando de 105 em abril para 115 unidades residenciais em maio. Em média, o metro quadrado construído em Fortaleza estava sendo vendido, em maio, a R$ 1.450,36, conforme dados divulgados ontem simultaneamente ao índice.

O IVV, que é relação entre imóveis vendidos e unidades ofertadas pelo mercado, foi de 3,58% em maio. Índice menor do que o registrado em abril (4,55%). Apesar de a diminuição, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), Carlos Fujita, acredita que as vendas totais em 2006 serão maiores. "Este ano será muito melhor por conta dos financiamentos imobiliários dos bancos privados e da atuação da Caixa Econômica para imóveis mais populares", diz.

Em maio, o bairro mais procurado para a compra de imóveis foi Tabapuá, em Caucaia, com 41 unidades vendidas. Em Fortaleza, os bairros com maior número de vendas foram Cidade dos Funcionários (16 imóveis), Aldeota (13 unidades) e Mucuripe (11 imóveis).

Mas em termos de oferta, os bairros Cidade dos Funcionários e Aldeota estiveram na frente com 543 e 299 imóveis, respectivamente. Há seis meses essas duas localidades registram os maiores aumentos na oferta. "A procura por imóveis na periferia é natural e sempre desperta o interesse das empresas. É um movimento da própria demanda. As pessoas vão povoando a cidade pela periferia mesmo. Normalmente são produtos menores, mais baratos e, muitas vezes, são casas", afirma Fujita. A procura por imóveis menores fica evidente nos número de maio. Sessenta dos 115 imóveis vendidos oferecem apenas dois quartos. (Márcio Teles)

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